Benchmarking: aprendendo com o seu concorrente

Soften Sistemas - 18/05/2017 - 0 Comentário(s)

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Há uma antiga frase do famoso filósofo chinês Confúcio que diz, em outras palavras, que quando conhecemos a nós mesmos e ao nosso inimigo, é fácil ganhar cem batalhas.

Atualmente, muitas empresas têm aplicado esse conselho em suas práticas corporativas por meio de benchmarking.

Você já ouviu falar nesse método? Quer saber como ele pode melhorar o posicionamento de sua instituição no mundo corporativo? Então, este artigo foi feito para você!

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O que é benchmarking?

Todos nós temos alguém que admiramos muito e que nos serve como exemplo de vida. Afinal, possuir boas referências nos ajuda a direcionar nossas escolhas e trilhar um caminho mais seguro.

Pois bem, esse é o conceito do benchmarking, ou seja, quando uma empresa tenta identificar exemplos de instituições que possuem excelência em seus processos, e então, procura adaptá-los à realidade do seu negócio.

Essas organizações, que servem como padrões a serem seguidos, podem ser concorrentes diretas ou de outro ramo de negócio.

Por outro lado, copiar integralmente as práticas de outra empresa não é o objetivo do benchmarking. Em termos simples, esse método pode ser entendido como uma busca por inspiração, não imitação, para aprimorar processos internos.

Quer ver um exemplo? Há algum tempo, grandes corporações estão usando a serendipidade — descobertas positivas feitas por acaso.

Essa prática visa estimular a comunicação entre os funcionários usando situações inesperadas, como: trívias coladas no elevador da empresa.

Devido ao sucesso desse método, várias outras companhias, estão adotando a serendipidade e adaptando-a ao seu ambiente interno, algumas até instalaram jogos interativos em seus elevadores. Notou? Isso é benchmarking — inspiração, não imitação.

Como pode ajudar a empresa?

A partir de agora vamos ver, na prática, como o benchmarking pode melhorar o desempenho de sua instituição. Você vai perceber que, “espiar a grama” do vizinho, pode ser muito vantajoso.

Estimula o desenvolvimento da empresa

Algumas organizações ficam estagnadas, talvez porque os seus resultados estão dentro da média, ou há falta de criatividade nos líderes para renovar as práticas internas.

Seja qual for o motivo, ficar sempre na “zona de conforto” pode custar muito caro. Principalmente na atualidade, quando surgem todos os dias startups comandadas por jovens talentosos e inovadores.

Sendo assim, é muito importante ficar de olho no que as empresas estão fazendo, e tentar acompanhar a “mudança dos ventos” no mundo corporativo.

Fazendo isso, a instituição tem um excelente benefício: novos desafios que irão estimular a capacidade profissional de sua equipe interna.

Facilita o autoconhecimento

Infelizmente, nós, seres humanos, temos a tendência de achar que somos melhores em tudo. Porém, esse é um grande engano. Por mais decepcionante que possa parecer, sempre haverá alguém fazendo algo melhor do que a gente.

O melhor antídoto contra essa frustração é usar a eficiência dos outros como um “espelho”, que vai nos mostrar em que precisamos aprimorar.

Fazendo isso, você conseguirá conhecer os pontos fracos de sua empresa e aperfeiçoá-los, chegando cada vez mais próximo da excelência.

Quer um incentivo para fazer isso? De acordo com Idalberto Chiavenato — renomado escritor e professor da área de administração e recursos humanos —, a empresa Xerox Corporation foi a pioneira na utilização do benchmarking, tendo como objetivo avaliar outras instituições líderes de seus mercados e tomá-las como referência para si.

Agora pense: se a Xerox Corporation, que é um ícone no segmento em que atua, usa outras companhias como “espelho” para melhorar suas demandas internas, é possível que você já tenha se convencido da importância do benchmarking.

Sintoniza a empresa com as melhores práticas do mercado

Nunca foi tão importante conhecer o “caminho das pedras” no mundo corporativo como nesta era de constantes transformações.

Talvez um empresário tenha a impressão de que, analisar as práticas de outras empresas, podará a sua criatividade e originalidade, mas pensar assim é um erro.

Para ilustrar: normalmente o alicerce de um prédio é igual ao de todos os outros edifícios, mas seu design e decoração podem ser bem diferentes e inovadores.

Do mesmo modo, identificar tendências bem-sucedidas em outras companhias não impede, o empresário, de adicionar seu toque pessoal ao trazê-las para sua empresa.

Se fizer isso, além da instituição ficar conhecida pela sua constante adaptação às novidades do ambiente empresarial, será também uma referência em “pensar fora da caixa”, ou seja, personalizar essas tendências.

Quais são os tipos de benchmarking?

Existem várias maneiras de se fazer benchmarking. Agora, vamos apresentá-las a você:

Benchmarking competitivo

Durante esse artigo, falamos muito sobre esse tipo de benchmarking, que consiste na avaliação de uma empresa que possui excelência em seus processos, por outra que deseja aprimorar seus produtos ou serviços.

Isso pode ser feito por meio de pesquisas pela internet, conversas com profissionais de outras empresas, consultoria externa, e até mesmo sendo um “cliente oculto” para se aproximar ainda mais da companhia analisada.

Benchmarking interno

Esse tipo de benchmarking é muito utilizado por organizações que possuem várias filiais ou franquias. Desse modo, quando uma dessas ramificações da instituição tem sucesso em uma prática interna, todas as outras unidades passam a copiar esse exemplo.

Benchmarking funcional

Sempre há, em uma empresa, um setor que se destaca por sua eficiência e, por isso, vira uma referência para as outras áreas do negócio. Algumas empresas decidem pegar o modelo desse setor e expandir para toda a organização.

Para incentivar o benchmarking funcional, há organizações que implantaram a rede social corporativa. Por meio dessa ferramenta, gestores e colaboradores trocam informações e sugestões sobre boas práticas internas.

Benchmarking corporativo

Trata-se de um acordo entre empresas — concorrentes ou não — para compartilhar entre si as suas “receitas” de sucesso.

Por mais estranho que isso possa parecer, essa prática já ocorre nos chamados Parques Tecnológicos e tem proporcionado ótimos resultados.

Nesse ambiente, muitas empresas compartilham um local em comum, se envolvem em parcerias e trocam informações que ajudam na criação de novas ideias e fortalecem a estrutura de seus negócios.

Atualmente, estamos conectados com o mundo todo, e essa interação é um caminho sem volta. Por isso, vale a pena parar de olhar só para nós mesmos e começar a aprender com os outros. Se a sua empresa fizer isso, pode ter certeza de que conseguirá alcançar a excelência!

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